domingo, 12 de dezembro de 2010

sem PRECONCEITO.

Oficialmente, casais homossexuais nÒo podem adotar filhos no Brasil. Apesar da proibiþÒo legal, existem muitas famÝlias formadas por companheiros do mesmo sexo. Para entender um pouco mais sobre as relaþ§es de gays e lÚsbicas com as crianþas pelas quais sÒo responsßveis, a psic¾loga Claudiene Santos pesquisou a vida de 15 homossexuais dos Estados de SÒo Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Distrito Federal que tÛm filhos entre 3 e 23 anos.

As pessoas entrevistadas no estudo apontaram o preconceito como o principal empecilho para seu convÝvio social, com uma particularidade. "AlÚm das dificuldades jß normalmente impostas pela sociedade e pela famÝlia, a decisÒo de criar uma crianþa Ú algo que encontra barreiras dentro do pr¾prio grupo homossexual", revela a pesquisadora. Segundo ela, mesmo os homossexuais se questionam sobre a presenþa de filhos no relacionamento.

Os gays e lÚsbicas pesquisados por Claudiene tiveram filhos por meio de adoþÒo individual (apesar da proibiþÒo imposta sobre os casais, um homossexual pode assumir sozinho a responsabilidade pela crianþa), inseminaþÒo artificial (no caso das mulheres) ou relaþ§es heterossexuais. Neste ·ltimo caso, foram relatados exemplos de preconceito do ex-marido ou ex-esposa, que chegavam a proibir o filho de visitar o pai ou mÒe somente pelo fato de serem homossexuais.

Dois pais ou duas mÒes?
Um dos argumentos mais utilizados para se marcar posiþÒo contra a adoþÒo ou criaþÒo de crianþas por casais homossexuais Ú a falta que os filhos podem sentir da figura masculina ou feminina dentro da famÝlia. TambÚm se fala muito sobre a confusÒo de papÚis que isso pode gerar. No entanto, Claudiene afirma que essas caracterÝsticas nÒo foram observadas em sua pesquisa.

"Eles simplesmente abriram o jogo com seus filhos", revela a psic¾loga. A situaþÒo pode ser ilustrada pelo caso das companheiras Carla e Samantha (nomes fictÝcios), entrevistadas por Claudiene. Ap¾s estarem juntas hß quase nove anos, decidiram ter um filho. Elas entraram em contato com um amigo e, ap¾s monitoramento do ciclo menstrual, Carla teve relaþ§es sexuais e engravidou. "A crianþa, hoje com trÛs anos, sabe que tem uma mÒe e um pai biol¾gico - e convive com ele, embora de modo distanciado. Ela chama Samantha de "amor" e tem um vÝnculo afetivo muito pr¾ximo com ela", revela Claudiene.

Entender para aceitar
De acordo com Claudiene, poucas sÒo as diferenþas entre casais hetero e homossexuais no que diz respeito Ó criaþÒo dos filhos. Apesar de nÒo ter sido realizada com a intenþÒo de comparar esses dois tipos de famÝlia, a pesquisa, orientada pela professora Maria Alves de Toledo Brum, e apresentada na Faculdade de Filosofia, CiÛncias e Letras de RibeirÒo Preto (FFCLRP) da USP, observou que em casais de gays e lÚsbicas nÒo existe a tradicional divisÒo entre a figura provedora da casa (geralmente ocupada pelo homem) e a figura afetuosa (ligada Ó mulher).

deixe eles serem feliz , dessa forma; :3 


Um comentário:

porrasdogenero; disse...

HASOHAIOSHAIOASH noosa esse texto ficou uma bosta mas da pra intender né? :33